quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Professor Jurandir

Entrevista: Maxwel Souza
Edição: Filipe Freitas Rocha

Ao ser visto pela primeira vez, ou até mesmo enquanto passeia pelos corredores da faculdade, o primeiro pensamento que se tem do Professor Jurandir é o de ser ele uma pessoa brava, até pelo seu porte físico, no estilo halterofilista. Porém, o Jura, como é chamado por seus alunos, é completamente diferente. Poucos minutos de conversa são necessários para perceber que Jurandir Souza Silva, 40, é completamente contra a violência e possui um temperamento calmo e controlado.

Amante incondicional de sua profissão, Jurandir iniciou sua carreira há 20 anos, quando ingressou no curso de licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Camilo Castelo. Pós-graduado em Educação Física Escolar e Psico-pedagogia pela UnicSul, Jurandir ministra aulas desde do primeiro ano da Universidade. Gostou tanto do trabalho, que nunca mais parou. Atualmente dá aulas nas Universidades Ibirapuera, UNIP e Uniradial.

Corpore:O senhor está na UniRadia há quanto tempo e quais aulas ministra?
Jurandir: Atuo somente no campus Jabaquara. Comecei este ano, pois o curso é novo. Dou aulas de Ginástica, Fundamentos Didáticos da Dança / Lazer e Recreação.

Corpore: Como o senhor tenta contornar, driblar os problemas de infra-estrutura da faculdade? (Fator bastante reclamado pelos alunos)
Jurandir: Eu creio a direção esteja se adaptando porque o curso é novo. Todos problemas que acontecem eles estão tentando sanar, tem que ter jogo de cintura, ter um plano B. Sinto falta de materiais, mas não é só aqui, todo lugar tem deficiência.

Corpore: O que o senhor gosta de fazer nas horas vagas?
Jurandir: Eu gosto de viajar. Também gosto de fazer academia; faço todos os dias há mais de 10 anos. As minhas horas vagas eu dedico à minha casa, meus amigos, arrumo material de universidade, textos, faço pesquisas, etc.

Corpore: O senhor é um amante das viagens, certo? Dentre suas viagens existe alguma internacional?
Jurandir: Sim, já fui a Cancun. Tenho idéia de fazer uma boa viagem pra julho do ano que vem, mas ainda estou administrando isso, por enquanto.

Corpore: O senhor tem algum ídolo?
Jurandir: Meu pai.

Corpore: De onde surgiu o interesse por EF?
Jurandir: Eu comecei freqüentar academia e a ter contato com o pessoal da Educação Física, e isso começou a me despertar interesse pelo curso. A partir daí , prestei vestibular, entrei e comecei a fazer o curso, aí as coisas foram acontecendo, mas não foi um projeto de vida, não fui aquela pessoa que falou: “eu quero ser professor de Educação Física quando eu crescer (risos)”.

Corpore:O senhor acha que o esporte pode ser mesmo uma ferramenta social que contribua para dar uma perspectiva de futuro melhor para crianças e jovens carentes?
Jurandir: Em relação a esporte no Brasil, não tem incentivo nenhum. Quando você consegue algum patrocínio é quando você já está se destacando, aí aparece um monte de empresas querendo patrocinar, o governo querendo, o próprio país querendo que você acene lá a bandeira do Brasil. Mas, num contexto geral, o esporte tem um agente educador e um agente transformador sim.

Corpore: Se o senhor fosse Ministro dos esportes, o que faria para que o esporte tivesse mais incentivo?
Jurandir: Acredito que deveria ter mais clubes esportivos em todo o país. Assim, podemos formar um esportista mais completo, pois seria trabalhado desde cedo, daí, talvez , o esporte tenha o lado educativo mais aflorado do que é hoje.


Olhos: "tem que ter jogo de cintura, ter um plano B, sinto falta de materiais, mas não é só aqui, todo lugar tem deficiência." - olho 1- coloque no meio do texto mais ou menos

"aí as coisas foram acontecendo, mas não foi um projeto de vida, não fui aquela pessoa que falou: 'eu quero ser professor de Educação Física quando eu crescer' (risos)”. - olho 2- coloque mais perto do fim

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